Por Anna Karin Bjornsdotter Lindquist (Suécia)
Professora e Psico-sócio-terapeuta sueca dos cursos de inglês, sueco e alemão na unidade Moema da Millennium
Numa de minhas aulas de inglês na Escola de Línguas Millennium, como parte do ensino-terapia que usamos, mostrei o quadro de Catinari (ao lado) e perguntei o que os alunos entendiam.
Como já têm uma certa compreensão da psicopatologia, eles logo notaram o seguinte: a pessoa que aceita se ver com problemas (figura do Adônis, à direita), conserva-se bonita, inteligente e tranquila. Já aquela que deseja se idealizar como perfeita, sem defeitos (figura horrível, da esquerda) comete muitos erros, se enfeia e fica muito desagradável. E se o indivíduo não quer ver nada em seu interior psicológico (figura central) cai no desespero. Eles concluíram que precisamos aceitar ver nossas falhas com calma, para poder corrigi-las, se quisermos ter sanidade, na medida do possível. Em nosso curso de inglês, os alunos se acalmaram bastante ao perceber isso, e falaram em inglês, com muita facilidade, discutindo esse tema.
Em seguida, lemos em português e inglês um texto terapêutico, do psicanalista e pedagogo Norberto Keppe, criador do Método Psicolinguístico Terapêutico Trilógico que usamos na escola. O texto estava relacionado ao assunto do quadro: “O ser humano só percebe que é parado quando se põe em ação, só vê o quanto é pecador quando se torna virtuoso – e o contrário também é válido: o indivíduo preguiçoso se vê como superativo, o mentiroso se julga sincero, o agressivo acredita que é de paz – assim como o demônio se acha angelical, e o facínora um doador de bens”.
Também lemos alguns casos clínicos relatados em sessões de psicanálise (de pessoas que tinham dificuldade em viver, produzir, se relacionar). Esses trechos de Keppe, aliados ao quadro de Catinari, produziram um efeito profundamente terapêutico. Eles revelam que é fundamental o ser humano aceitar a própria consciência e que só o ser humano que está no bem (ação boa, bela, verdadeira) consegue ser consciente, ver o próprio mal e evoluir. De outro lado, a pessoa que está na patologia (preguiça, agressividade) não consegue se ver como é, por falta da ação boa, que justamente fornece a conscientização. Assim sendo, tal pessoa precisa ser ajudada a se conscientizar, como único modo de se desenvolver e atingir a sanidade.
Esse é apenas um dos exemplos do tipo de aula terapêutica que damos na Millennium, no meu caso em específico nos cursos de inglês, alemão e sueco na unidade Moema da Millennium. Sem dúvida, estas aulas trazem muitos benefícios aos nossos alunos.
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